UC: Avaliação em Contextos de e-learning 2021
Professoras: Lúcia Amante e Elizabeth Souza Nome: David Jochua Bande Estudante nº: 2001697
O presente documento, tem como objectivo apresentar uma reflexão sobre as atividades desenvolvidas na UC Avaliação em Contextos de e-learning, relativamente á forma como este se processou e ao seu contributo no desenvolvimento pessoal, enquanto estudante do curso de mestrado em pedagogia de e-learning na Universidade Aberta de Lisboa.
Esta unidade curricular teve a duração de 156 h, correspondente a 6 ECTS, na qual foi ministrada pelas professoras Lúcia Amante e Elizabeth Souza e estava organizada em 4 grandes temas, nomeadamente:
• Avaliação Pedagógica: Atuais perspetivas;
• Avaliação Pedagógica Digital em contextos de Elearning;
• Instrumentos de avaliação Pedagógica em contextos de Elearning; e
• Procedimentos e Critérios de Avaliação Pedagógica num Contexto Online.
No primeiro tema, introduziu-se o conceito e as modalidades de avaliação. Foi visto que a avaliação desde o seu surgimento vem evoluindo ao longo dos tempos e nessa evolução são assinaladas quatros gerações: a primeira avaliação como medida, a segunda avaliação como descrição, a terceira avaliação como juízo de valor e finalmente a quarta como negociação.
No segundo tema, abordou-se a questão da avaliação pedagógica digital em contextos de e-learning. Neste contexto, Zabala (1995.p157), chama atenção sobre a postura do tutor/professor em ambientes de aprendizagem online. Para este autor, o tutor deve assumir o processo de avaliação numa perspectiva dialógica e construtivista, assumindo uma postura de mediador das aprendizagens, observando atentamente o progresso dos seus alunos, estimulando-os em todas as suas capacidades motoras, de equilíbrio e autonomia pessoal e de relação interpessoal e de inserção social.
Prosseguindo, no terceiro tema fez-se uma análise e caracterização dos instrumentos/estratégias de avaliação. Em relação aos instrumentos, importa referir que estes, constituem meios de que o professor se serve para colher a informação que precisa no decorrer do processo de ensino- aprendizagem. Dos instrumentos abordados destaca-se o portfolio, os mapas conceptuais e outras estratégias e técnicas de avaliação.
Por fim, abordou-se a questão do design de avaliação cujo destaque recai para o Modelo PrACT (Praticabilidade, Autenticidade, Consistência e Transparência). O domínio da autenticidade enfatiza a necessidade de garantir que as tarefas de avaliação online são complexas, relacionadas com contextos da vida real e reconhecidas como significativas por estudantes, professores e potenciais empregadores. A consistência salienta a importância de alinhar as competências a avaliar com as tarefas instrucionais e com as estratégias e critérios de avaliação usados, bem como a necessidade de variar os indicadores. A dimensão da transparência promove o envolvimento do estudante nas tarefas online através da democratização e da visibilidade dos modos de avaliação usados. Finalmente, a praticabilidade, particularmente importante em contextos online dada as suas especificidades, diz respeito aos custos de tempo e de formação, assim como à eficiência das estratégias de avaliação e à sua sustentabilidade.
Metodologia
Em termos pedagógicos, foram ministrados todos os temas previstos no contrato de aprendizagem, obedecendo a procedimentos metodológicos activos com incidência para a aprendizagem cooperativa e com especial realce na análise e actividades individuais e em grupo, que constituem abordagens actuais da didáctica em processos e contextos online.
Com os métodos cooperativos de aprendizagem, as professoras, procuraram persuadir os estudantes a executarem tarefas e actividades práticas da UC, colaborando e cooperando uns com os outros e não de forma individual, com objectivo de incitar maior motivação ao longo das discussões e desenvolver estratégias cognitivas de maior qualidade na resolução de problemas práticos sobre avaliação.
Em termos de recursos didácticos, foram disponibilizados na plataforma, materiais de aprendizagem de alta qualidade científica pedagógica, projetados para facilitar a auto-aprendizagem do estudante.
Actvidades realizadas
Durante a vigência da UC, foi nos propostos a realização e participação em diversas actvidades, sendo a primeira e última de carácter individual e as restantes em grupos. Em relação as actvidades em grupo, as mesmas ajudaram a adquirir novas competências, aplicação e desenvolvimento de outras, tais como: a responsabilidade, iniciativa, capacidade de resolver problemas, pensamento critico e principalmente o saber respeitar as diferentes opiniões dos colegas.
Feedback das actvidades
Para White (2003), o feedback é o alicerce do diálogo entre o professor e o aprendiz, provocando motivação, encorajamento e suporte para a realização das tarefas. Ninguém gosta de receber estímulos de forma negativa. pessoalmente, encarrei todas as correções e sugestões como uma oportunidade para melhorar o meu desempenho académico. No que tange ao feedback das actvidades, as professoras demostraram uma óptima disponibilidade face aos esclarecimentos de dúvidas colocadas, foram justas e honestas, valorizando os aspectos positivos e corrigidos os as falhas e equívocos verificados no decurso desta UC.
Autoavaliação
Para Palloff & Pratt (2002), a avaliação em contextos online deve ser de responsabilidade compartilhada pelo professor e pelo estudante. Quando o aluno avalia os trabalhos desenvolvidos por seus colegas, ele, indiretamente, está aprendendo a se autoavaliar e a ajustar o desempenho de seu trabalho de acordo com os requisitos estabelecidos pelo professor.
Trahasch (2004), afirmam que o ambiente virtual pode ser explorado para promover avaliação como um processo que está intimamente relacionado com a própria aprendizagem dos estudantes. Assim, no ambiente virtual, existem condições que permitem uma avaliação com potencial de contribuir com a aprendizagem, por meio do apoio à aprendizagem colaborativa, bem como pela interação entre professor e aprendizes. As estratégias de avaliação empregue pelas professoras no meu ponto visto, revelaram-se congruente com os objectivos e os processos de aprendizagem.
Portanto, não obstante as dificuldades enfrentadas (constituição de grupos de trabalhos, fraca qualidade de internet ao nível do distrito onde me encontro a trabalhar, fusos horários diferentes para coordenar sessões sincrónicas com os colegas do grupo, etc.), a minha participação nesta UC foi positiva na medida que cumpri com os meus objectivos e adquiri competências relacionadas com a minha actividade docente.
Referência consultadas.
Pereira, A., at al (2015). Desafios da avaliação digital no Ensino Superior. Lisboa: Universidade Aberta
Palloff, R. M.& PRATT, K. (2002) Construindo Comunidades de Aprendizagem no ciberespaço: Estratégia para Salas de Aula Online. São Paulo, Artmed.
Trahasch, S. (2004) From Peer Assessment Towards Collaborative. In: ASEE/IEEE Frontiers in education conference. Savannah - GA: ASEE/IEEE.
Zabala. A. (1995) A pratica educativa. Como ensinar. São Paúlo: Vozes.
White, C. (2003) Language Learning in Distance Education. Cambridge: Cambridge University Press. http://dx.doi.org/10.1017/CBO9780511667312
https://www.researchgate.net/publication
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/re-doc/article/view/30912
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